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RETORNO A ÁUSTRIA, LEVANDO NA BAGAGEM ANGOLA E BRASIL

RETORNO A ÁUSTRIA, LEVANDO NA BAGAGEM ANGOLA E BRASIL

July 30, 2017 by Celso Salles Ver e Ler Magazine
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O negócio é estar sempre em movimento e aproveitar todas as oportunidades que aparecem. Sempre são muitas, o mais complicado é enxergá-las e materializá-las, pois requer experiência de vida, visão de médio/longo prazo e muito trabalho. Na figura de correspondente da Revista Ver e Ler, retorno a Áustria em grande estilo e desta vez
levando na bagagem Angola e o Brasil Africano. Minha primeira participação foi mostrar aos austríacos e ao mundo em geral a importância histórica do MUSEU NACIONAL DA ESCRAVATURA de Angola, um patrimônio da humanidade que a própria Angola não tem a real noção da dimensão histórica e importância mundial deste museu. Tenho todos os dias assistido uma quantidade enorme de estrangeiros visitando a África e tendo como roteiro principal a África do Sul, mais propriamente a Cidade do Cabo, a prisão onde ficou Mandela, praias, savanas e, muito poucos vêem a Angola ver de perto o que foi durante séculos uma das CASAS DA ESCRAVATURA. Com esta matéria quero avivar no coração de inúmeros afrodescendentes do mundo todo e nas pessoas em geral, independente da cor da pele a virem a Angola verem o que foi o horror da escravidão que só de Angola foram levados 6 milhões de africanos, num total estimado de 13 milhões de escravizados entre 1450 e 1860. As condições de vida dos negros em todo o mundo ainda tem muito por melhorar, principalmente em África, onde uma grande camada ainda vive abaixo da linha da pobreza (menos que 1 dollar dia). Os efeitos destes séculos de escravidão são incomensuráveis e precisam ser urgentemente eliminados e não substituídos por um Neo Colonialismo como vem sendo feito, começando pelo despertar da consciência dos africanos da diáspora, presentes em todo o mundo, que esta mudança passa, necessariamente, pela realização de um trabalho em conjunto, unindo pessoas de todo o mundo.

MUSEU NACIONAL DA ESCRAVATURA DE ANGOLA 

O prédio onde está localizado o MUSEU NACIONAL DA ESCRAVATURA de Angola foi construído no Século XVIII e tem a missão de preservar a memória da escravatura e do tráfico de escravos em Angola, através da divulgação do seu acervo, da pesquisa e investigação histórica, para a produção de estudos sobre a importante temática da História de Angola.

Os trabalhos produzidos sobre a problemática do Tráfico de escravos e da escravatura, tal como referem os dados disponíveis, permitem hoje a reconstituição das rotas e toda a trajetória dos milhões de homens e mulheres que foram retirados dos espaços que conformam a Angola atual.

Essa casa onde funciona o MUSEU NACIONAL DA ESCRAVATURA DE ANGOLA pertencia a uma família escravocrata, que concentrava, no respectivo quintal, os escravos capturados no interior e que, chegados ao litoral, partiam para o Novo Mundo. Por este caminho foram engendradas práticas mortíferas, pois os escravos sucumbiam no mar, e guardavam-se nas suas profundezas os objetos que seguiam com os escravos.

A escravidão foi tendo várias explicações. Uma delas, que tem uma fundamentação religioso-moral, colocava a raiz da escravidão numa maldição divina a que os negros africanos estavam condenados. Esta constituiu a principal justificação ideológica da escravatura e do tráfico de escravos, considerados instrumentos para a salvação, sendo o batismo o primeiro passo do processo. O batismo assegura que todos aqueles que haviam sido batizados passavam a existir social, oficial e espiritualmente. Os escravos, em regra, não recebiam qualquer tipo de instrução ou informação antes desta cerimônia, e muitos deles, senão mesmo a maioria, não tinha qualquer indicação anterior relativa a existência do Deus cristão. No século XVIII, os portugueses acabaram mesmo por proibir o embarque de qualquer escravo que não tivesse sido batizado.

No século XVII, a viagem de Angola para o Rio de Janeiro levava cerca de 35 dias. Os navios negreiros eram quase todos de pequena dimensão, e transportavam em torno de 100 toneladas. Já no século XVIII transportavam em torno de 120 a 168 toneladas o que lhes permitia em média transportar 400 pessoas. No século XIX aumentou-se a capacidade para 201 tonelagens, que possibilitava o transporte de 454 pessoas.

Entre 1450 e 1860 quase 13 milhões de africanos foram traficados no lucrativo comércio de escravos do Atlântico. Perto de 6 milhões desses escravizados foram transportados com a bandeira de Portugal ou do Brasil.

Celso Salles II / Celso Salles
Correspondente Angola e Brasil Africano
Revista Ver e Ler
Áustria

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