Por Celso Salles
A transmissão do conhecimento ganha cada vez mais importantes aliados. Na Biblioteca Kimbanguista utilizamos uma tecnologia que permite o leitor de 81 idiomas diferentes ter acesso ao conteúdo com apenas um clique. Quando o Google iniciou o Translate Google, inteligência artificial pura, muitos tradutores juramentados criticavam as versões que eram apresentadas em seus idiomas nativos, porém com os anos, a tecnologia foi se aperfeiçoando e está cada dia melhor. Utilizando o livro KIMBANGUISMO – Processo da descolonização de África, de autoria do teólogo Bitombokele Lei Gomes Lunguani como exemplo, as limitações geográficas impostas ao livro, obrigatoriamente, o deixariam restrito a Angola e ao idioma português. Cada vez mais temos que ver o livro como um MENSAGEIRO. O mais difícil, pelo que temos sentido na prática, é o escritor pensar de forma digital, pois o fato de pegar o livro na mão é algo que ainda é muito forte para ele e para muitos leitores, se não a maioria deles. No entanto, mesmo o escritor tradicional e conservador, quando pensa que milhões de leitores estão tendo acesso ao seu conteúdo através de um celular inteligente, tende a pensar também de forma digital. Aliado a isso, todo um custo de produção, tradução, distribuição, impostos, etc, acabam inviabilizando inúmeros projetos. Quando o livro é disponibilizado no formato PDF (Portable Document Format) não é possível fazer a tradução. O ideal é que ele seja disponibilizado em forma de texto para que os “81 tradutores do Google” possam entrar em ação em segundos. Resumindo, são inúmeras as tecnologias existentes nesta e em demais áreas, porém há necessidade que os internautas estudem, pesquisem e não tenham medo de mudar. Assimilar o novo, com velocidade e competência é fundamental.