ALBERTINA MANAÇAS – MÉDICA ESPECIALISTA EM ONCOLOGIA. Palestra realizada no Lançamento do Filme OPRIMIDA em 21 de Abril de 2018 – Benfica – Luanda – Angola. Saiba mais sobre o Câncer da Mama – Reportagem ANGOP com Albertina Manaças. Angola: Mais de duzentos casos de cancro da mama foram diagnosticados em 2016 Luanda – Duzentos e sessenta e quatro casos de cancro da mama, resultando em 70 mortes, foram diagnosticados, em pacientes do sexo masculino e feminino, pelo Instituto Angolano de Controlo do Câncer, em Luanda, durante o ano de 2016. Durante os meses de Janeiro e Fevereiro do presente ano (2017) aquela instituição de saúde registou 34 casos de câncer de mama e igual número de cancro do colo do útero, sendo que em média diária dão entrada ao instituto seis pacientes. Para oncologista clínica do instituto angolano de controlo do câncer, Albertina Manaças, que falava hoje, sexta-feira, à imprensa a margem de uma acção preventiva do rastreio da doença, estas cifras tendem a subir diariamente Disse que infelizmente os pacientes , maioritariamente mulheres, chegam ao instituto em situação em que a doença encontra-se já num estado muito avançado, o que impede , muitas vezes, o sucesso da intervenção médica. “Os rastreios são feitos para que se possa detectar a doença numa fase inicial, porque o que se vê diariamente na prática clínica é que as pacientes chegam em fase avançada e em estado terminal. O rastreio serve para que estas mulheres consigam detectar o cancro cedo e ter a possibilidade de o curar”, disse. Explicou que normalmente faz-se a campanha de sensibilização e mobilização a todos os níveis, com palestras nas igrejas, empresas, mercados e em todo os locais de maior concentração populacional, por ser importante que cada pessoa, independentemente do seu extracto social, saiba combater o cancro da mama. Afirma que durante o mês dedicado a mulher, o instituto realizou mais de 20 palestras, vários worshops com uma assistência de mais de mil pessoas e numa parceria com a Liga Angolana de Combate ao Cancro realizaram-se rastreios onde participaram instituições bancárias. Nestas acções de prevenção, a título simbólico, as pessoas que não tinham como pagar as mamografias tiveram acessos a laboratórios privados de forma gratuita. Para melhor controlar os dados a nível nacional, a responsável disse ser pretensão das autoridades sanitárias, a criação a nível dos serviços hospitalares de uma única base de dados de todos os pacientes com a referida doença . A campanha de rastreio do cancro da mama foi promovida pela Standard Bank Angola em colaboração com a Liga Angolana de Combate ao Cancro, no âmbito do Dia Mundial da Saúde e do Combate ao Cancro da Mama, celebrados nos dias sete e oito de Abril, respectivamente.
Albertina Manaças – A Importância de se detectar o Câncer da Mama na Fase Inicial.
